• Postado Por : Unknown domingo, 5 de maio de 2013


    Review do Jogo

    Resolvi pegar este jogo, bem obscuro por sinal, do PS1 depois de jogar o terceiro jogo, que é do PS2. Aliás, jogar virgula, tentar jogar. O Echo Night Beyond (ou Nebula: Echo Night no JP) é terrivelmente claustrofóbico, já que você está em uma estação espacial (estilo realista), que por si só já é apertada, e você está em um traje espacial com a câmera em primeira pessoa, ouvindo as respirações e os batimentos cardíacos, o que piora a situação. A única pessoa que eu conheci capaz de jogar ele não tem o menor senso de direção, o que deixou todos que estavam presentes irritados. Mas vamos parar de falar do terceiro jogo e vamos falar do primeirão.

    Seu nome é Richard Osmond e o ano é 1937. Você recebe uma carta do seu pai, Henry, contendo apenas uma chave. Logo após abrir e verificar o conteúdo da carta, batem na sua porta e é um policial: em Archor City houve um incêndio na casa do seu pai, e o mesmo está desaparecido.
    Examinando o que restou da casa, Richard encontra uma passagem secreta com um livro. Ao tocar no livro, você é levado para o ano de 1899, onde presencia um evento em um trem. Depois do evento no trem, você volta para a passagem secreta e ao ler o livro vermelho, é transportado para um navio chamado Orpheus que desapareceu misteriosamente durante a viagem, em 1913, sem deixar rastro...

    Não vou comentar mais da história para não dar spoilers, mas uma coisa eu posso dizer: por mais que seja simples de um modo geral, ela é revelada nos momentos certos de maneira apropriada, por meio de flashbacks. Aliás, há dois tipos de flashbacks: um com relação a história principal e outro com os dos passageiros do fatídico navio.


    Navio este onde todos os passageiros estão mortos, por sinal. Existem dois tipos de fantasmas: os em forma de 'sombra', que são os fantasmas pacíficos, e os 'demônios', que dá para você ver a aparência deles (meio, ehr...fantasmagórica), que vão te atacar na primeira oportunidade que te virem. Para libertar os fantasmas pacíficos Richard tem q fazer alguma coisa, a maioria das vezes é dar um item, alguns são cumprir algumas missões como libertar uma outra pessoa. Quando eles são libertos, alguns deixam itens para o progresso da história, saem do seu caminho, ou 'nada', mas todos deixam para atrás uma Astral Piece, q é literalmente a alma deles.
    Já os fantasmas agressivos também tem alguma coisa para libertar eles, algum item ou alguma coisa para fazer, mas todos eles, sem exceção, não podem com a luz. Isto aliás é um elemento interessante no gameplay, uma vez q assim q você entra na sala fica DOIDO procurando um interruptor para não ser atacado de surpresa (coisa que é até comum de se acontecer). Um dos piores momentos é quando o interruptor está quebrado (e isto até q acontece de vez em quando) ou uma hora q um dos fantasmas quebra as lâmpadas. E lembrando: tudo isto é em primeira pessoa, o que aumenta mais a tensão, principalmente se você mantém o efeito de "Walking" ligado (a câmera vai pra cima e pra baixo enquanto anda), e alguns fantasmas agressivos tem comportamentos diferentes como te levantar no ar e te empurrar para trás, ou ainda te PUXAR na direção dele. Mas uma vez que você está numa sala iluminada, não tem que se preocupar.

    O jogo é bem bonito graficamente, principalmente para uma empresa desconhecida. Há poucas músicas e a maioria delas são discretas, colocando você no clima certo. Os efeitos sonoros também não são ruins. A única coisa que incomodou foi no corredor do segundo fantasma agressivo: era um corredor escuro onde a fantasma ficava lá assombrando, e mandando um fantasma menor te causar dano. O corredor é tão escuro, mas tão escuro que era fácil 'perder' uma porta. Então recomendo aumentar o brilho da TV. Outra coisa q incomoda é que o personagem não tem opção de correr, só andar. Após zerar deu pra ver q há como deixar o movimento + rápido pelo menu, mas não sei dizer se isto afeta os fantasmas também.
    A maioria dos quebra-cabeças são bem lógicos e simples, principalmente se prestar atenção.


    A única coisa decepcionante são os finais. Os quatro. Logo que começa, você tem dois finais disponíveis, e você abre a possibilidade de pegar outros 2 finais caso colete as 26 Astral Piece disponíveis do jogo e dê para o misterioso medium, qie está sempre assistindo o seu progresso e trocando as Pieces por Holy Water, que curam possessão (?) e recuperam um pouco da sua vida. É um jogo rápido de se zerar, em umas 5h30 dá para terminar tranquilamente o jogo.
    É um jogo divertido e dá certa aflição, mas provável que isto seja pelo fato de ser em primeira pessoa e o personagem não correr. Os fantasmas agressivos da fase até dá para prever os movimentos, só o da batalha final que pode ser meio...Mala.

    Vale a pena para uma jogada de uma tarde ou final-de-semana. Fazer todos os finais é tranquilo já que há um save bem na porta do chefe final (e depois que você sabe o que fazer é fácil).

    Em Breve Legendado em PT-BR

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